Emmanuel - Flávio Venturini e Milton Nascimento

11 de ago. de 2011

Projeto:Viver em Família - A Parábola do Semeador e a Família





A PARÁBOA DO SEMEADOR E  A FAMÍLIA 

                   
              Na família também semeamos todo o tempo, e, podemos dizer que, quando nos tornamos pais, temos a "delegação" de Deus para a semeadura na família. A qualidade da terra representa as diferentes personalidades dos filhos que recebemos em nossos lares, variação esta acentuada pela diversidade dos compromissos do nosso passado.
              É na Terra, mundo ainda na categoria de expiação e provas, que recebemos em nosso lar, pela lei das afinidades, aquele que no passado compartilharam conosco de ações de toda ordem. Ao segurar nos braços a criaturinha que nos chega pelas vias da reencarnação não sabemos, por misericórdia de Deus, que tipo de terra se nos está sendo apresentada para a semeadura:
*Os filhos beira do caminho São aqueles em que os ensinamentos não se fixam. Outras idéias, representadas pelas aves, sobrepõem-se facilmente. Os pais semeiam todo o tempo sem presenciar qualquer germinação; ao contrário, outras tendências, próprias, provenientes do meio ou insufladas por espíritos que se lhes afinizam, tomam o lugar da germinação esperada.
*As famílias beira do caminho São as famílias permeáveis onde não há barreiras para a entrada de idéias e ensinamentos estranhos - as aves que podem “comer” todos as "sementes", impedindo a sua germinação.
*Os filhos chão pedregoso São os filhos "pouca terra", onde todas as idéias germinam com entusiasmo inicial. As plantinhas, porém, não têm raízes ao primeiro sol (dificuldades, dores, contrariedades) logo morrem. São os filhos de pouca vontade ou de temperamento volúvel, que agem por estímulos fortes, porém passageiros.
*As famílias chão pedregoso São as que oscilam entre o entusiasmo passageiro e o desequilíbrio causados pelas contrariedades da vida. Não tendo o amparo de uma crença perambulam de idéia em idéia, de acordo com as conveniências e contrariedades da vida.
*Os filhos espinheiros São os em que as imperfeições do passado fazem sombra e sufocam as sementes. Muitas vezes, em condições de crise, conseguem aceitar o ensinamento, mas passado o momento retornam ao abafamento de suas próprias personalidades.
*As famílias espinheiros São as famílias impermeáveis, que não permitem, dentro do seu abafamento, o brotar de novas idéias.
*Os filhos e famílias terra boa São aqueles que estão preparados para a semente e vão produzir de acordo com sua capacidade (30 para 1, 100 para 1,...). São os indivíduos e família em pleno trabalho de reforma intima, estáveis, em curso normal de evolução.

Um comentário:

  1. Muito interessante essa interpretação. Já havia ouvido várias interpretações dessa parábola, mas nunca relacionando-a aos filhos e a família. Quando tiver oportunidade, a utilizarei. Muita paz!

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