Emmanuel - Flávio Venturini e Milton Nascimento

28 de fev. de 2012

Projeto: Viver em Família - A vocação para o casamento

A VOCAÇÃO PARA O CASAMENTO

        A felicidade é a aspiração primeira do ser humano, Ninguém deixou de procurá-la, sonhando tê-la como nume tutelar de sua existência.
    A maioria espera encontrá-la no casamento. Natural que seja assim, pois é propósito da sabedora divina que o homem e a mulher, sendo um, complemento do outro, se unam intimamente para alcançarem a plenitude da vida.
      Unânime a expectativa da felicidade no casamento, várias são as razões que levam as criaturas a contraí-lo. Por isso, enquanto uns colhem, na vida conjugal, farta messe de alegrias, prazeres e bem estar, outros, ao contrário, só encontram nela angústias, frustrações e sofrimentos.
     É que para formar um lar tranqüilo e feliz não basta que os cônjuges se tenham unido por necessidade de amor e companheirismo, pelo anseio de dar-se inteiramente a alguém ou pelo desejo de possuir um lar e filhos, razões estas que oferecem as maiores probabilidades de sucesso nas relações de casal. O casamento é algo muito complexo e seu êxito depende de uma série de fatores.
       Em seu entusiasmo fácil, muitos jovens o encaram com exagerado otimismo, acreditando-se aptos para superar todo e qualquer obstáculo que ameace a concretização de suas fagueiras esperanças.
      Não se dão conta que a união de dois seres, criados e educados, quase sempre, em famílias, escolas, níveis sociais e lugares diferentes, requererá de ambos uma reformulação permanente de costumes, interesses, opiniões e sentimentos, sem que acabará com tantas, em desencanto e fracasso.
    Quer dizer-se, então, dos que casam por conveniência? Por pressão dos familiares que desejam vê-los assentes na vida?
       O casamento forçado, ou seja, aquele que o homem é compelido a desposar uma moça por havê-la engravidado, conta igualmente, com escassas possibilidades de alcançar resultado satisfatório.
         Quando duas pessoas são obrigadas a se unirem apenas por não terem podido resistir a uma violenta impulsão biológica, não raro vêm a separar-se logo em seguida e, se continuam juntas, mal se suportam, nutrindo ambas, um amargo ressentimento e a sensação de terem sido logradas.
     No homem principalmente, este ressentimento costuma a ser acompanhado de franca hostilidade àquela que o acorrentou ao seu destino, criando-se assim, um péssimo ambiente para o filho, cujo futuro será bastante comprometido.
     Sabendo-se, como se sabe, que a felicidade conjugal depende de que marido e mulher funcionem harmoniosamente suas personalidades, tornando-se como que uma só pessoa, parece evidente que, naquelas uniões em que o coração não intervenha será bem mais difícil possam eles estabelecer uma base estável e sadia que lhes permita enfrentarem, juntos, as vicissitudes da existência sem conflitos.
      Não se tem visto tantos casais, sinceramente enamorados um do outro, que começaram a união conjugal às mil maravilhas e depois vieram a separar-se por insanável desentendimento?
    Em contraposição, não se conhece, também, inúmeros matrimônios inconseqüentes que, malgrado os prognósticos desfavoráveis, acabaram dando certo, sendo muito bem sucedidos?
      A razão é que cada casamento será, sempre, qual os esposos o façam.

      “A natureza deu o homem a necessidade de amar e de ser amado.” (Allan Kardec)

*A vida em família / Rodolfo Calligaris

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