PROGRAMAÇÃO DE CASAMENTOS E FILHOS
Todos os casamentos e todos os nascimentos são programados no plano espiritual? Isto é, ninguém se casa com a pessoa errada, ou tem mais filhos do que foi programado?
Não estamos programados para ter tantos filhos, porque seria uma fatalidade que não daria outra opção. Dentro das nossas necessidades cármicas, temos um programa que pode sofrer alteração. Daí, deveremos ter o filhos que possamos manter, educar, não apenas reproduzirmo-nos e deixarmos que, através da reencarnação, ao invés desses espíritos adquirirem recursos para evoluir, mais se compliquem, particularmente, se reencarnem em lugares cujos fatores criminógenos possam contribuir, psicologicamente e sociologicamente, para processos degenerativos, desequilibradores e pertubadores.
Pela mesma razão, o casamento não é imposição, onde se determine casar com essa ou aquela pessoa. Há uma livre opção.
O casamento obedece a vários critérios. Existem almas com as quais nos encontramos vinculados e com as quais formulamos propostas eterminadas tarefas, sendo, uma delas, a eleição para nos acompanhar na marcha da evolução, através do matrimônio. Mas isso não nos é imposto. Ao chegarmos à Terra e mergulharmos no oceano do esquecimento, nossas opções podem variar. A precipitação, decorrente da imaturidade, vai eleger a pessoa equivocada, tentando, depois de uma larga experiência no insucesso, partir para a experiência ditosa, que nem sempre se concretiza.
Daí, é perfeitamente válida a proposta de uma análise a respeito da procriação, um estudo que merece preocupação séria dos nubentes, para programarem a família, não dentro dos critérios egoísticos, mas dos de equilíbrio, a fim de poderem manter um clã feliz. Para tanto, é necessário dispor de sabedoria, como ensina a Doutrina Espírita, elegendo o cônjuge pelo sentimento, pela razão, pelos valores da alma, e não somente pela atração sexual.
O livre-arbítrio responde pelas nossas possibilidades de eleição daquilo que nos parece melhor, de onde decorrem as conseqüências que devemos assumir.
O Casamento é uma necessidade para construção da família. O homem pode e deve programar a família que deseja e lhe convém ter: número de filhos, período propício para a maternidade, nunca porém, se eximirá aos imperiosos resgates a que faz jus, tendo sem vista seu próprio passado.
Deus quis que os seres estivessem unidos não somente pelos laços de carne, mas pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transportasse para seus filhos, e que eles fossem dois, em lugar de um, a amá-los, a cuidar deles e fazê-los progredir.
Guia útil para os pais – Uma abordagem educacional Espírita / Grupo Espírita Paulo e Estevão
"A base da transformação do nosso planeta, consiste na FAMÍLIA"
ResponderExcluirAndré Luiz fala bem da programação do casamento e filhos no livro No Mundo Maior.
ResponderExcluirEstou lendo um livro muito bom q fala sobre casamento: A Arte do Re encontro - Alberto Almeida.
O fato é q, ao usarmos o livre arbítrio, podemos esperar a pessoa com quem planejamos casar ou nos precipitarmos e "colocar tudo a perder".
Um livro q fala sobre escolhas e uso do livre arbítrio na forma de romance é o Plano B, se eu não me engano do Richard Simoneti. Enfim, o estudo nos mostra vários exemplos sobre questão tão séria como casamento e filhos, q nos auxiliam a tomar atitudes mais adequadas. Muita paz!